terça-feira, 29 de novembro de 2011

Albert Einstein

Cientista pioneiro da sua época, Einstein é considerado o físico mais influente de sempre.

Albert Einstein nasceu a 14 de março de 1879, em Ulm, Alemanha, e é considerado o físico mais influente do século XX, tendo formulado as teorias da relatividade geral e especial, que ainda hoje sustentam grande parte da física e da astrofísica. Em 1921, foi-Ihe concedido o prémio Nobel da Física pela sua explicação do efeito fotoelétrico - um processo pelo qual as partículas eletricamente carregadas são libertadas por uma substância quando expostas a radiação eletromagnética.
O primeiro contacto de Einstein com a ciência deu-se era alinda rapaz, instigado pela curiosidade suscitada pela bússola do pai. Confuso pelas forças invisíveis que pareciam atuar sobre a agulha da bússola, passou os primeiros anos fascinado por tais forças. Encorajado pela leitura dos trabalhos de Aaron Bernstein, que o apresentaram aos conceitos de eletricidade e luz, Einstein dedicou os primeiros anos da adolescência à  natureza da luz, tendo escrito uma obra científica intitulada The Investigation Of The State Of Aether ln Magnetic Fields.
Apesar da grande paixão pelas ciências, Einstein teve uma educação atribulada. Era frequente faltar às aulas na Escola "Politécnica Federal na Suíça, e os problemas nos negócios do pai perturbavam ainda mais a situação, obrigando a várias mudanças de casa. Einstein acabou por ser obrigado a aceitar um cargo no instituto de patentes suíço, em Berna, um papel bastante menos prestigioso que o desejado doutoramento.
Retrospetivamente, contudo, a posição no instituto de patentes era ideal, pois deixava-lhe bastante tempo para teorizar as propriedades e natureza da luz. Subitamente, em 1905, Einstein fez uma descoberta que deu início ao chamado “ano milagroso", em que publicou quatro obras: a primeira sobre o efeito fotoelétrico, a segunda sobre a existência dos átomos, a terceira uma introdução à teoria matemática da relatividade especial e a quarta sobre a teoria da relatividade. Esta última foi publicada quase como uma reflexão posterior, apesar de conter a equação pela qual é conhecido: E = mc2·.
A princípio, a comunidade científica ignorou o trabalho de Einstein - que, no entanto, captou a atenção do maior cientista da época: Max Planck, fundador da teoria dos quanta. Graças a Planck, Einstein tornou-se um membro respeitado da comunidade internacional, comparecendo nas prestigiosas conferências Solvay e recebendo posições importantes nas mais influentes universidades europeias.
Depois de completa a teoria da relatividade geral em novembro de 1915, o trabalho de Einstein foi interrompido pela I Guerra Mundial. Sempre pacifista, Einstein era contra a guerra e defendia frequentemente a sua posição. Depois da guerra, viajou pelo mundo, mas a sua estadia longe da Europa cedo se tornou permanente, tendo fugido da Alemanha nazi em 1933. Einstein instalou-se nos EUA e recebeu a cidadania norte-americana em 1940.
Na América, apesar de não estar totalmente convencido da possibilidade de uma bomba atómica, encorajou o governo dos EUA
- tendo mesmo escrito ao presidente Roosevelt
- a pesquisar as reações nucleares em cadeia
usando urânio, em reação aos avanços alemães nesse campo. Não trabalhou diretamente no projeto de construção da bomba, apesar de esta se ter baseado no seu trabalho.
Segundo foi noticiado, Einstein estaria de férias quando a primeira bomba atómica caiu em Hiroshima, no Japão. As consequências da bomba levaram-no a realizar conferências e campanhas antinucleares para o resto da vida.
Nos seus últimos anos, Einstein foi pioneiro de inúmeras teorias, incluindo sobre buracos verme, modelos multidimensionais a possibilidade das viagens no tempo, para além de iniciar a teoria de campo unificado - uma teoria abrangente que unificaria as forças do Universo e a física num só contexto.
Einstein falecido de um aneurisma aórtico em 1955. Ainda assim, o seu legado sobrevive até aos dias de hoje, sendo várias das suas  suposições ratificadas e desenvolvidas pela atual geração de cientistas.
Quero Saber n.º15

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