sábado, 21 de abril de 2012

Luz


Desde a Antiguidade que o Homem se interessa sobre a natureza da luz. No final do século XVI, Sir Isaac Newton (Britânico, 1643 – 1727) apresentou uma teoria para explicar a natureza da luz – teoria corpuscular da luz. Para este físico britânico, a luz não era mais do que um feixe de pequeníssimas partículas (corpúsculos) que se deslocavam (propagavam) a grande velocidade.
Segundo a teoria corpuscular da luz, de Newton, a cada cor correspondia um corpúsculo diferente. Newton acreditava que existia uma infinidade de corpúsculos todos diferentes, mas que o nosso cérebro só descodificava alguns.




Entretanto, no início do século XIX, outros cientistas, como Thomas Young (Britânico, 1773 – 1829) e Christian Huygens (Holandês, 1629 – 1695), ao estudarem o comportamento da luz, defenderam que só um modelo ondulatório, em que a luz se comporta como uma onda, pode explicar certos fenómenos, como, por exemplo, a difração da luz.
A teoria corpuscular de Newton foi esquecida, pois várias experiências realizadas na época confirmaram a teoria ondulatória da luz.
No final do século XIX, surgiu uma nova teoria que defende que a luz é uma onda eletromagnética.

No século XX, Albert Einstein (Alemão, 1879 – 1955) formulou uma teoria, que lhe valeu o Prémio Nobel da Física, segundo a qual a luz é formada por corpúsculos de energia, os quanta de luz.
Atualmente, aceita-se que a luz tem uma natureza dual, ou seja, em determinados fenómenos, manifesta-se o carácter corpuscular e, noutros, o carácter ondulatório.


terça-feira, 10 de abril de 2012

Leonardo da Vinci




 "Leonardo da Vinci foi um dos artistas mais importantes de todos os tempos.
·         Foi pintor, escultor, engenheiro, inventor, arquitecto e ainda teve tempo para estudar o corpo humano.
Mas foram principalmente os seus quadros que o tornaram realmente conhecido.
·         Leonardo nasceu em 1452, numa pequena localidade chamada Vinci, perto de Florença, na Itália.
Naquela época, era muito vulgar usar o nome da terra onde se nascia como apelido, por isso é que Leonardo ficou com o nome de Leonardo da Vinci.
·         Leonardo era filho de um notário de Florença e de uma camponesa.

·          Quando ainda era muito jovem, o pai levou-o para Florença para trabalhar como aprendiz na oficina de um escultor e pintor chamado Andrea del Verrocchio.
Leonardo aprendeu com tanta facilidade que, pouco tempo depois de ter entrado na oficina, já era considerado melhor do que o seu mestre.
·         Com 20 anos, Leonardo acabou a sua formação de artista e passou a ser aceite como pintor na corporação dos artistas de Florença. Isto quer dizer que Leonardo da Vinci já podia exercer a profissão de pintor e aceitar encomendas de quadros.
·         Além de Florença, Leonardo viveu em mais duas cidades italianas: Milão e Mântua.

·          Apesar de ter trabalhado toda a vida nos seus quadros, só terminou 17. Todos os outros ficaram por acabar.
O mais célebre de todos é o quadro "Mona Lisa", um retrato de uma senhora que se pensa ter sido a mulher de um mercador ou, então, uma cortesã.
·         A outra pintura que vai ficar para sempre na memória de toda a gente é "A Última Ceia".
Nesse quadro, pintado numa parede do refeitório de um convento em Milão, Leonardo mostra uma cena da Bíblia que representa a última refeição de Jesus Cristo com os seus apóstolos.
·         Apesar de ter ficado mais conhecido por causa dos seus quadros, Leonardo da Vinci também foi escultor.
Mas, a verdade é que não deixou nenhuma escultura acabada!

·          Leonardo da Vinci era um grande estudioso de tudo o que o cercava. Por isso, encheu milhares de páginas de cadernos com anotações sobre várias coisas, o que nos deu a conhecer tudo (ou quase tudo) que ele sabia!
·         Sabias que ele era uma das pessoas com mais conhecimentos na sua época?
·         É verdade! Até o corpo humano ele resolveu estudar ao pormenor! Diz-se que os apontamentos de anatomia (estudo do corpo humano) que ele tinha serviam para dar mais vida às pessoas que pintava nos seus quadros.

Mas ninguém sabe com certeza se foi mesmo por isso que estudou o corpo humano!
·          O que se sabe é que os seus cadernos de apontamentos estavam cheios de obras de arte.
Era lá que ele fazia os desenhos dos seus quadros e das suas esculturas. Era também nos cadernos que ele imaginava coisas novas.

·         É que Leonardo da Vinci também foi inventor!
Sabias que Leonardo da Vinci desenhou objectos muito parecidos com aviões?
·         E que, se já existissem os materiais de hoje, os seus "aviões" até poderiam voar?

·          Por tudo isto, Leonardo era considerado um artista muito completo, pois tinha conhecimentos sobre todas as artes.
·         Morreu no dia 2 de Maio de 1518.
Contam-se muitas histórias acerca da sua morte mas ninguém sabe ao certo como morreu."


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Constituição do ouvido humano


Fonte: (CFQ)8 - Areal Editores

O ouvido humano é o órgão que nos permite captar e distinguir os sons que nos rodeiam. É constituído basicamente por três partes com funções distintas:
- ouvido externo, que capta o som, compreende a orelha e o canal auditivo e termina na membrana do tímpano;
- ouvido médio, constituído pelo tímpano e por um sistema de ossículos (bigorna, martelo e estribo), tem como principal função ampliar as vibrações recebidas;
- ouvido interno, que é formado por um tubo enrolado sobre si próprio e designado por caracol (ou cóclea). É nesta parte do ouvido que o som se converte em impulsos elétricos que são transmitidos ao cérebro pelo nervo auditivo.
Quando uma onda sonora chega ao ouvido externo, por sucessivas compressões e rarefações do ar que se situa entre ele e a fonte sonora, é captada, fazendo vibrar a membrana do tímpano.
Esta membrana transmite a vibração para o ouvido médio, pondo os ossículos a vibrar. Este por sua vez, amplificam a vibração recebida, transmitindo-a para o ouvido interno.
No ouvido interno, o caracol está preenchido por um fluído. Ao receber as vibrações, este fluido sofre variações de pressão que são detetadas pelas terminações nervosas, e que enviam impulsos elétricos pelo nervo auditivo até ao cérebro. Este descodifica a informação recebida e interpreta a mensagem contida na onda sonora.
Fonte: Sustentabilidade na Terra 8º ano CFQ - Lisboa Editora