segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Notícia científica

Aqui ficam mais quatro notícias selecionadas pelos meus alunos do 9º ano.

9ºA - A Cláudia Coelho encontrou esta notícia aqui: http://super.abril.com.br/blogs/superblog/cientistas-criam-molecula-que-destroi-caries-em-menos-de-um-minuto/
"Cientistas criam molécula que destrói cáries em menos de um minuto"

"Pesquisadores da Universidade de Santiago e de Yale criaram uma molécula capaz de eliminar as bactérias causadoras de cáries em menos de um minuto. Essa mesma molécula é chamada de “Keep 32” e elimina a bactéria streptococcus mutans, um dos principais fatores do desenvolvimento das cáries. Para além disso, esta molécula impede que a bactéria da cárie volte a crescer nas horas seguintes. De acordo com os cientistas, esta molécula pode ser colocada nas pastas dos dentes, nas pastilhas elásticas e até nos doces. Por enquanto, esta descoberta está a ser testada nos EUA e começará a ser comercializado só após a aprovação do governo. Mas há um problema nesta molécula, afirmado pelo site “Dvise”, a molécula parece atuar como um antibiótico, portanto pode fazer com que a bactéria da cárie se torne resistente à molécula, causando mais danos."

9ºB - Carolina Vieira apresentou uma notícia intitulada "Nova reação química ocorreu na lua de Júpiter" que encontrou aqui: http://noticias.terra.com.br/ciencia/nova-reacao-quimica-ocorre-em-lua-de-jupiter,bd08f9d4566ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

"A lua Europa, que orbita Júpiter, pode esconder rápidas reações químicas entre água e dióxido de enxofre em temperaturas extremamente geladas. Mark Loeffler e Reggie Hudson, no Centro Goddard de Voos Espaciais da Nasa - a agência especial americana - descobriram que a reação forma gelo com velocidades surpreendentemente altas em temperaturas centenas de graus abaixo do normal para congelamento. 
Segundo os pesquisadores, como esta reação ocorre sem radiação, poderia surgir por toda a lua Europa uma espessa camada de gelo, o que muda o pensamento atual sobre química e geologia desta lua e, talvez, de outras pelo espaço.
"Quando pensamos sobre reações na lua Europa, sempre pensamos sobre reações realizadas com radiação", disse Loeffler. A temperatura da lua varia entre -187°C e -143°C. Nestas temperaturas, normalmente as reações químicas precisam de energia de radiação ou luz. Na lua Europa, a energia vem de partículas de radiações de Júpiter. 
"Quando observamos a superfície da lua Europa, vemos que é gelada e sólida, e normalmente você não espera que coisas muito rápidas ocorram sob estas condições", falou Hudson. "Mas com esta química que descrevemos, podemos ter camada de gelo de 10 ou 100 de espessura, e se realmente há dióxido de enxofre misturado, teremos esta reação", completou Loeffler."

9º C - O Daniel Lourenço interessou-se por "Sonda da NASA deteta gelo e compostos orgânicos em Mercúrio", e encontrou a notícia na revista SCIENCE.
"Apesar das escaldantes temperaturas diurnas, Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, tem gelo e compostos orgânicos congelados dentro de crateras que estão permanentemente à sombra, no seu Polo Norte, disseram cientistas da NASA. 
Telescópios na Terra há 20 anos reúnem indícios de gelo em Mercúrio, mas a descoberta de substâncias orgânicas foi uma surpresa, segundo pesquisadores da sonda Messenger, da Nasa, a primeira a orbitar o planeta. 
O gelo e os compostos orgânicos, que são semelhantes ao piche ou carvão, supostamente foram levados há milhões de anos por cometas e asteróides que caíram no planeta. 
"Não é algo que esperávamos ver, mas aí é claro que você percebe que meio que faz sentido, porque vemos isso em outros lugares", como os corpos gelados do Sistema Solar exterior, e nos núcleos dos cometas, disse à Reuters o cientista planetário David Paige, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
Ao contrário da Sonda Curiosity, também da Nasa, que examina amostras de pedras e do solo marciano para procurar compostos orgânicos diretamente, a Messenger emite feixes de laser, conta as partículas, os raios-gama e recolhe outros dados remotamente, enquanto orbita o planeta. 
As descobertas de gelo e compostos orgânicos, com base em peças minuciosamente montadas ao longo de mais de um ano, baseiam-se em modelos de computador, experiências em laboratório e na dedução, mas não na análise direta. 
"A explicação que parece encaixar todos os dados é que se trata de material orgânico", disse o cientista-chefe da Messenger, Sean Solomon, da Universidade Columbia, em Nova York. Paige acrescentou que "não é só uma hipótese louca - ninguém conseguiu nada além que parece se encaixar melhor nas observações". 
A ideia de haver química orgânica em Mercúrio era tão remota que a Messenger foi relativamente poupada dos procedimentos de esterilização adotados para minimizar a chance de que bactérias terrestres contaminem qualquer material local com capacidade para gerar vida. A vida na Terra se baseia em compostos orgânicos, mas nem todos os compostos orgânicos - à base de carbono e oxigénio - estão necessariamente associados à vida. Os cientistas não acreditam que Mercúrio seja ou já tenha sido adequado à vida, mas a descoberta de compostos orgânicos num planeta do Sistema Solar interior pode revelar como a vida começou na Terra, e como ela pode evoluir em outros planetas fora do Sistema Solar."

Do 9ºD chega a notícia "Subida do nível da água dos oceanos" escolhida pelo Adrian Potap encontrada aqui: http://publico.pt/ciencia/noticia/nasa-alerta-que-subida-do-nivel-dos-oceanos-pode-acontecer-mais-depressa-1483855

"Os gelos da Gronelândia e da Antárctida estão a perder a sua massa a um ritmo mais acelerado, com consequências para o nível dos oceanos, alerta um novo estudo realizado a partir de observações de satélite. Esta investigação sobre as alterações na massa dos gelos polares, que já dura há 20 anos, permite concluir que o degelo que mais contribui para a subida do nível dos oceanos é o que está a acontecer nos dois pólos e não o dos glaciares das montanhas. Além disso, o aumento do nível dos oceanos poderá acontecer muito mais cedo do que aquilo que é estimado pelos modelos actuais.
Por exemplo, as observações de satélite mostram que em 2006 a Gronelândia e a Antárctida perderam, em conjunto e em média, 475 mil milhões de toneladas de gelo. Este volume seria suficiente para fazer subir o nível dos oceanos em 1,3 milímetros, em média, por ano. Todos os anos, ao longo do estudo, as duas massas de gelo árctico e antárctico perderam, no total, 36,3 mil milhões de toneladas a mais do que no ano anterior.
Em comparação, um estudo de 2006 mostra que os glaciares e as calotes de gelo das montanhas perderam 402 mil milhões de toneladas por ano, com uma aceleração do degelo em relação ao ano anterior três vezes menor do que nos pólos. 
Se as taxas do degelo nos dois pólos continuarem a este ritmo nos próximos 40 anos, a perda acumulada de gelo fará subir o nível médio dos oceanos em 15 centímetros até 2050. Além destes 15 centímetros, o degelo dos glaciares e das calotes das montanhas acrescentarão 8 centímetros, sem esquecer um acréscimo de 9 centímetros resultante da dilatação térmica das águas. No final das contas, os oceanos poderão ver o seu nível médio subir 32 centímetros até 2050. “O facto de o degelo nos pólos contribuir mais para a subida dos oceanos no futuro não é surpreendente, dado que eles contêm mais gelo que os glaciares das montanhas”, comenta Eric Rignot, investigador do Jet Propulsion Laboratory, da NASA. Aquilo que é surpreendente é que a maior contribuição desse gelo dos pólos já está a acontecer. Se as tendências atuais continuarem, os níveis do mar vão provavelmente ser significativamente mais elevados que aqueles projectados pelo IPCC [Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas] em 2007”, acrescentou."