Desde a Antiguidade que o Homem
se interessa sobre a natureza da luz. No final do século XVI, Sir Isaac Newton (Britânico, 1643 – 1727)
apresentou uma teoria para explicar a natureza da luz – teoria corpuscular da
luz. Para este físico britânico, a luz não era mais do que um feixe de
pequeníssimas partículas (corpúsculos) que se deslocavam (propagavam) a grande
velocidade.
Segundo a teoria corpuscular da
luz, de Newton, a cada cor correspondia um corpúsculo diferente. Newton acreditava
que existia uma infinidade de corpúsculos todos diferentes, mas que o nosso
cérebro só descodificava alguns.
Entretanto, no início do século
XIX, outros cientistas, como Thomas
Young (Britânico, 1773 – 1829) e Christian
Huygens (Holandês, 1629 – 1695), ao estudarem o comportamento da luz,
defenderam que só um modelo ondulatório, em que a luz se comporta como uma
onda, pode explicar certos fenómenos, como, por exemplo, a difração da luz.
A teoria corpuscular de Newton
foi esquecida, pois várias experiências realizadas na época confirmaram a teoria ondulatória da luz.
No final do século XIX, surgiu uma nova teoria que
defende que a luz é uma onda eletromagnética.
No século XX, Albert Einstein (Alemão, 1879 – 1955)
formulou uma teoria, que lhe valeu o Prémio Nobel da Física, segundo a qual a
luz é formada por corpúsculos de energia, os quanta de luz.
Atualmente, aceita-se que a luz tem uma natureza dual, ou seja, em determinados fenómenos, manifesta-se o carácter corpuscular e, noutros, o carácter ondulatório.
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