quarta-feira, 27 de julho de 2011

Einstein

Jacques Merleau-Ponty apresenta uma biografia de Einstein no livro:

E começa assim:
“Em Ulm, a casa onde Einstein nasceu, a 14 de Março de 1879, já não existe; foi destruída pelos bombardeamentos. A rua tem o seu nome; foi baptizada no tempo da república de Weimar; tendo, no tempo de Hitler, visto o seu nome substituído pelo de Fichte, voltou a readquiri-lo, ainda em vida do interessado, que comentava, desiludido com este procedimento bastante típico: «Enquanto os alemães não atingirem a sua maturidade política, mais vale chamar-lhe “Rua do cata-vento”». Através do seu pai, Hermann, e da sua mãe; Pauline, de apelido Koch antes de casar, Albert Einstein pertencia a uma burguesia comercial judaica, há muito instalada na Suábia, província bastante excêntrica em relação à Alemanha prussiana (o reino de Wurtemberg tinha sido acrescentado ao Império em 1871). A acreditar em Philipp Frank, que o conhecia bem, Einstein guardou em si uma parte das suas origens da Suábia, nomeadamente certos jeitos e entoações familiares.
Albert foi o primeiro filho de Hermann, que tinha 32 anos quando ele nasceu, e de Pauline, que tinha 27. Eram casados havia 3 anos. Hermann é descrito como um homem tranquilo, culto, bastante indiferentes em matéria religiosa, grande leitor de Schiller e de Heine; dirigia uma loja de colchões de penas em Ulm, e por aí se teria quedado, não fora a ambição do seu irmão mais novo, Jakob, um engenheiro empreendedor, que convenceu a associar-se a ele para fundar em Munique um negócio de distribuição de água e de gás. A família de Einstein deixou então Ulm para se instalar em Munique, no Verão de 1880; o negócio foi bem sucedido, e alguns anos mais tarde, os dois irmãos montaram uma fábrica de material eléctrico, tendo em vista o equipamento dos municípios que desejavam electrificar os edifícios camarários. O pai de Pauline participou no financiamento de empresa. Os dois irmãos compraram juntos uma casa nos arredores da cidade e aí instalaram em 1885. “(…)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Perguntas com respostas

EMBRULHAR COMIDA EM PAPEL DE ALUMÍNIO

O papel de alumínio que se usa nas cozinhas tem uma face brilhante e outra baça. Será indiferente a face do papel que fica para fora quando se embrulha com ele um alimento que vai a cozinhar, uma batata assada, por exemplo? Qual é a face que deve ficar para fora quando a comida que se embrulha vai a congelar, ou será que isso é indiferente também?


Resposta

A Parte baça irradia e absorve o calor melhor que a parte brilhante. Portanto, se a parte baça estiver para fora, a batata assa mais depressa e arrefece mais depressa à mesa. A parte brilhante reflecte com mais facilidade o calor. Se queremos conservar, por exemplo as sandes, utilizamos a parte brilhante para fora.

Ecos

Os ecos são ondas sonoras reflectidas por objectos distantes. Explique porque é que alguns ecos são devolvidos ao emissor com uma frequência mais alta do que a do som inicial. E também porque é que normalmente um som agudo produz um eco mais distinto do que um som grave. Qual é a distância mínima a que se tem de estar de uma parede reflectora para se ouvir um eco?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

DISSOLVE ESFEROVITE

Vais precisar de:
- Placa de agitação magnética e barra magnética ou vareta de vidro
- Copo de vidro
- Acetona
- Espuma de poliestireno (esferovite)
- Luvas de protecção
- Óculos de segurança
Procedimento:
1.   Deitar cerca de 400ml de acetona no copo colocado sobre a placa de agitação magnética.
2.   Adicionar a esferovite à acetona sob agitação.
EXPLICAÇÃO
A acetona dissolve a espuma de poliestireno (esferovite) pois ambos são de natureza orgânica igual.
“Igual dissolve igual.”
As substâncias formadas por moléculas polares dissolvem-se bem em solventes polares, mas dissolvem-se mal em solventes apolares.
As substâncias formadas por moléculas apolares dissolvem-se bem em solventes apolares, mas dissolvem-se mal em solventes polares.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Azoto líquido

A substância que é capaz de deter um extreminador
O azoto(N2) em estado gasoso perfaz cerca de 78% da atmosfera terrestre; o azoto líquido, porém, é muito menos comum. Isto acontece porque o azoto gasoso tem de ser arrefecido a -195,8ºC (condensação) antes de se transformar num líquido completamente incolor. A água (H2O) no estado gasoso transforma-se em líquido aos 100ºC.
O azoto líquido absorve muito calor quando se evapora, o que o torna útil para arrefecer coisas muito depressa, como por exemplo alimentos. O rápido arrefecimento faz com que os cristais de gelo não tenham tempo para se desenvolver, destruir células e prejudicar a qualidade dos alimentos.
Como o azoto reage com pouco químicos, é seguro imergir alimentos nele; para além disso, o azoto desloca o oxigénio (O2) de que as bactérias prejudiciais precisam para se desenvolverem.
No processo de evaporação (passagem do estado líquido para gasoso), o azoto líquido cria cerca de 700 vezes o seu volume em gás e empurra o ar circundante.
Numa divisão pouco ventilada, o azoto pode mesmo deslocar todo o oxigénio e sufocar quem lá estiver.

Adaptado da Revista QUERO SABER n.º5


domingo, 17 de julho de 2011

Prémio Gulbenkian Ciência 2011 - NUNO PERES

"Nuno Peres é hoje um dos mais reputados físicos teóricos mundiais que trabalham sobre o Grafeno, a forma bidimensional do carbono com um imenso campo de aplicação futura no domínio da electrónica. Investigador da Universidade do Minho tem desenvolvido uma estreita colaboração com Andre Geim e Konstantin Novoselov, (Universidade de Manchester), a dupla que fabricou este material, vencedora do Prémio Nobel da Física em 2010. Nuno Peres e a sua equipa foram autores de um trabalho que previa a existência de uma nova forma do efeito de Hall quântico no Grafeno, tese posteriormente confirmada pela equipa de Manchester e publicada em 2006 na Physical Review B. Este trabalho tornou-se o artigo teórico mais citado do mundo neste novo domínio da Física do Estado Sólido.
Um outro contributo importante de Nuno Peres prendeu-se com a previsão da opacidade do Grafeno, tese que viria também a ser confirmada posteriormente e que deu origem a um trabalho conjunto publicado em 2008 na revista Science. Este trabalho impulsionou uma frutuosa colaboração com o grupo de Manchester, que deu origem a várias outras publicações conjuntas. Nuno Peres tem sido orador convidado em várias conferências internacionais, nomeadamente nas reuniões anuais da American Physical Society. É co-autor do mais citado artigo de revisão sobre Grafeno, publicado na Reviews of Modern Physics (cerca de 1500 citações)."





segunda-feira, 11 de julho de 2011

BREVE HISTÓRIA DE QUASE TUDO de Bill Bryson

"Uma pesquisa digna de um mamute, anos de investigação e como resultado... o Big Bang, os dinossauros, o aquecimento global, a geologia, Einstein, os Curies, a teoria da evolução, a gasolina com chumbo, a teoria atómica, os quarks, os vulcões, os cormossomas, o carbono, os organismos ediacaranos, a descontinuidade de Moho, o ADN, Charles Darwin e um zilião de outras coisas. Em linguagem não demasiado científica, sempre clara e com as devidas anotações o leitor é conduzido, por este autor extremamente divertido e bem informado, numa viagem através do tempo e do espaço, cujo prato forte é também revelar-nos algumas ironias do desenvolvimento cientifico. Esta é verdadeiramente uma obra que nos dá a sensação de ter o mundo na palma da mão."


domingo, 10 de julho de 2011

Vaivém ATLANTIS

Atlantis partiu para a última viagem de vaivéns da NASA no dia 8 de Julho de 2011

O vaivém espacial Atlantis partiu do Kennedy Center na Florida, foi o último vaivém da NASA a viajar até à Estação Espacial Internacional, depois de o Discovery (em Fevereiro) e do Endeavour (em Maio) já terem realizado as suas últimas missões.

                                                                                       VISÃO N.º957

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Detector de metais

Saiba como o magnetismo ajuda a encontar tesouros enterrados
                                                                         QUERO SABER Nº9 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A BOLA FLUTUANTE

Vais precisar de:
- Bola de pingue-pongue.
- Secador de cabelo.

Procedimento:

1. Liga o secador de cabelo e direcciona o fluxo de ar de maneira a que este seja ascendente.
2. Coloca a bola no centro do fluxo de ar imposto pelo secador.
3. Move o secador devagar na horizontal. Podes verificar que a bola acompanha os movimentos do secador.


EXPLICAÇÃO


Em 1738, o matemático suíço Bernoulli observou quanto mais depressa o ar se move menor será a sua pressão.
Nesta experiência, o ar movimenta-se com maior velocidade no centro do jacto produzido pelo secador, fazendo com que a pressão neste ponto seja sempre mais baixa comparada com a dos outros locais.
A bola de pingue-pongue é mantida sempre no centro do jacto de ar porque esta é empurrada para o centro pela maior pressão do ar mais lento, ou seja, aquele que está mais próximo das bordas do jacto. Por sua vez, a bola é mantida em suspensão porque o jacto de ar ascendente é suficiente para vencer o peso da bola de pingue-pongue.

terça-feira, 5 de julho de 2011

PEGA MONSTROS

Vais precisar de:  

- Copos,
- Vareta de vidro ou de madeira,
- Totocola (cola em gel);
- Solução aquosa de borato de sódio a 4 %,
- Corantes alimentares de várias cores,
- Luvas de protecção,
- Óculos de segurança.

Procedimento:  

1. Deitar cerca de 25ml de cola num copo e 20ml de água, misturando bem.
2. Acrescentar 3 a 5 gotas de corante.
3. Adicionar 5ml de solução de borato de sódio e misturar bem. E está pronto!
   
<>
 
EXPLICAÇÃO
A mistura da cola com o borato de sódio forma um polímero de
 silicone com propriedades surpreendentes.
            Os polímeros são moléculas gigantes que fazem parte da
 constituição dos plásticos.
 


  
   

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A LATA QUE IMPLODE

Vais precisar de:
- Lata de refrigerante vazia
- Placa de aquecimento (fogão)
- Tina de vidro larga (bacia com água) 
- Pinça metálica (tenaz)
- Água

Procedimento:
1-  Coloca para o interior da lata um pouco de água, enchendo mais ou menos 1/8 do volume total.
2-  Deita água na tina de vidro, cerca de metade.
3-  Aquece a lata, até verificares que a água, no seu interior, se encontra em ebulição. Deixa estar a lata no aquecimento um minuto depois da ebulição ser atingida. (Deve-se deixar a água estar em ebulição, de maneira a que o efeito seja mais evidente. Tem cuidado porque estás a lidar com água em ebulição, isto é, a 100 ºC, o que pode implicar queimaduras graves. O metal da lata pode parecer frio, mas se o tocares, vais reparar que não é bem assim.)
4- Com o máximo de cuidado, retira a lata do aquecimento usando a pinça. Rapidamente vira a abertura da lata para baixo e ao mesmo tempo mergulha a lata na água da tina. 
    






EXPLICAÇÃO
      Durante o aquecimento da água, dentro da lata de alumínio, a temperatura sobe até aos 100 ºC (ebulição), sendo a sua pressão aproximadamente igual à atmosférica. Quando está em ebulição parte da água vai passar para o estado gasoso, sendo o volume interior da lata completamente preenchido por água no estado líquido em equilíbrio com o seu vapor. É de salientar que sendo a lata feita de um material bom condutor de calor e pouco espesso, a temperatura das paredes desta irá ser, praticamente, uniforme.
        Quando se inverte a lata, o líquido que estava no fundo passa a ocupar o orifício não deixando que o vapor de água se escape. Isso pode ser explicado pela diferença de densidades entre a água líquida e o vapor.
        Ao mergulhar a lata invertida na água, que se encontra a uma temperatura menor (20 ºC), isso causará um decréscimo brusco na temperatura, tanto na própria água líquida como nas paredes da lata. O vapor em contacto com a superfície da lata e com o líquido, que foram subitamente arrefecidos, condensa rapidamente.
A lata irá comprimir até ser atingido um novo estado de equilíbrio, concordante com a diminuição de pressão. Isto é, quando o vapor condensa vai haver um certo espaço deixado por este que tem de ser preenchido. Como a lata não oferece grande resistência, ela implode até compensar a diminuição brusca de pressão. A lata não se comprime mais porque a água fria também compensa a diminuição de pressão, se a lata fosse feita de um material mais forte iríamos ter só água a entrar no interior da lata.

Clube dos Curiosos 2008/2009


domingo, 3 de julho de 2011

Perguntas com respostas

Numa trovoada, porque razão vemos primeiro o raio e só depois ouvimos o trovão?

O relâmpago é a luminosidade produzida quando a electricidade é lançada de uma nuvem e o trovão é o som do relâmpago. A velocidade da luz é 100 mil vezes mais rápida que a do som; a luz viaja a 300 mil quilómetros por segundo, enquanto que o som viaja a 345 metros por segundo. Desta forma, vemos primeiro a luz, que é mais rápida, e depois vem o som, que não é tão veloz.

Perguntas com respostas

O QUE É O RASTO BRANCO DEIXADO POR UM AVIÃO EM PLENO VOO?



O rasto deixado por um avião não é mais do que uma nuvem comprimida.
Gotículas de água acumulam-se à volta das partículas emitidas pelo tubo de escape para ao ar turbulento na retaguarda do avião.
Vemos estas gotículas como uma nuvem longa.