domingo, 11 de março de 2012

Visita de Estudo Évora Marvão e Serra da Estrela

Nos dias 1 e 2 de março as turmas do 8º ano da escola E.B. 2,3 Drº Garcia Domingues de Silves realizaram uma visita de estudo no âmbito de disciplina de EMRC. 
A saída de Silves foi por volta das 7:15, e passado 2 horas, por volta das 9:15, o autocarro fez a primeira paragem na área de serviço de Almodôvar. Considerando que a distância entre Silves e Almodôvar é de aproximadamente 70 Km.
Será que o autocarro excedeu o limite de velocidade permitido por lei, que é de 100km/h nas autoestradas? 
Podemos utilizar a física para sabermos a resposta à questão anterior.



Claro que o autocarro não manteve sempre a mesma velocidade de 35 km/h, o cálculo realizado anteriormente refere-se à rapidez média (rm) (razão entre a distância percorrida por um corpo e o intervalo de tempo que demorou a percorrê-la).
Nota: Em física a grandeza velocidade (grandeza vetorial caracterizada por direção, sentido e intensidade) é diferente de rapidez média.
A 1ª paragem foi em Évora, situa-se no Sul de Portugal, no coração do Alentejo Central. A sua geografia física é bastante uniforme, com a planície a dominar a paisagem quase por completo e com muita história.
Aqui estão os intervenientes desta aventura de dois dias pelas bonitas terras de Portugal, tendo como fundo  o Templo de Diana.
A 2ª paragem  foi na Serra do Marvão onde se respirava ar puro.
Será que a expressão "ar puro" tem o mesmo significado que o termo "puro" na Química?

Não! O termo "puro", utilizado na linguagem do dia a dia, significa que o ar não está poluído. No entanto, na Química, um material só é puro quando tem na sua constituição apenas um único componente, uma única substância. Na realidade o ar é uma mistura de substâncias, pois o ar é constituído por azoto (N2), cerca de 78%, oxigénio (O2), cerca de 21% e 1% dos restantes gases, por exemplo, dióxido de carbono (CO2), vapor de água (H2O), metano (CH4), hidrogénio (H2), entre outros...
Durante a visita a Marvão, vimos paisagens grandiosas e esplendorosas...



Seria possível ouvir-se o eco, se gritássemos com um som intenso?
Provavelmente...
O Eco é a reflexão do som que incide numa superfície lisa e dura. Esta deve-se encontrar no mínimo a uma distância de 17 m do emissor e entre a emissão do som e a sua receção, deve decorrer um intervalo mínimo de tempo de 0,1s.
E possivelmente ouviríamos ecos múltiplos que acontecem quando existem várias superfícies refletoras a distâncias superiores a 17m.
Ainda em Marvão, descemos para uma cisterna
 e aqui sim, ouvimos eco.

Depois de uma noite muito calma, relaxante e recuperadora de energias...

... chegou o derradeiro dia, a visita à Serra da Estrela! A expectativa era muita... haveria neve ou não? As previsões meteorológicas não estavam a nosso favor no entanto, com tanto frio, S. Pedro não iria pregar-nos uma partida.
Não nevou mas encontrámos gelo no chão, o que para nós (Algarvios) era quase como se tivesse nevado.
Mas afinal por que razão encontrámos apenas algum gelo?
O ponto de fusão da água, é a temperatura à qual a água passa do estado sólido ao estado líquido, e essa temperatura é de 0ºC, logo a neve que tinha caído já há alguns dias atrás, tinha fundido e por esse motivo o que encontrámos foi...
... pouca água no estado sólido e muita lama.







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