domingo, 27 de janeiro de 2013

Cientistas desenvolvem perfume para ajudar a encontrar parceiro


Li  aqui http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=66886 no dia 23 de Janeiro de 2013 e achei interessante.

"Cientistas alemães desenvolveram um perfume para ajudar a encontrar um parceiro, cujo aroma corresponde ao odor corporal individual, divulgou hoje a revista “Proceedings of the Royal Society B”.
Segundo o líder do estudo Thomas Boehm, director do Instituto Max Planck de Imunologia e Epigenética em Friburgo, o odor corporal desempenha um papel decisivo na escolha do parceiro.
A fragrância sintética, na qual os cientistas trabalharam durante 10 anos, faz ressaltar precisamente o odor corporal.
“O estudo está na fronteira entre a imunologia e o comportamento”, disse Boehm à imprensa alemã, citado na agência noticiosa espanhola EFE.
O cientista referiu que os animais indicam através do seu odor corporal os genes imunológicos que possuem.
“O cheiro dos potenciais parceiros indica se são o complemento perfeito para os genes imunológicos próprios. Os descendentes seriam assim resistentes a um vasto grupo de agentes patogénicos”, explicou.
Os genes imunológicos e o odor ligado a eles é diferente de indivíduo para indivíduo e a escolha do parceiro através do cheiro é um ato inconsciente, sublinhou Boehm.
O cientista Manfred Milinski disse que o perfume para encontrar um parceiro está pronto para ser lançado, embora ainda não existam planos concretos para a produção em massa.
No estudo participaram também cientistas do Instituto Max Planck de Evolução Biológica em Plon, da Clínica de Otorrinolaringologia da Universidade de Dresden e da Universidade de Gotemburgo (Suécia)."

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Notícias Curiosidades selecionadas pelos alunos do 9º ano

Os alunos do 9º ano pesquisaram e selecionaram algumas notícias/curiosidades relacionadas com os conteúdos da disciplina de Ciências Físico-químicas. Os resultados serão publicados periodicamente neste blogue.
Aqui vai a primeira notícia escolhida pela Inês Oliveira, do 9ºA.


"Um grupo de investigadores do Instituto de Telecomunicações (IT) da Universidade de Aveiro (UA) desenvolveu um comando de televisão que não precisa de pilhas ou baterias para funcionar.
Este projeto é um dos resultados do trabalho produzido pela academia de Aveiro quanto à transferência de energia sem fios.
Os investigadores calculam que, para manter a funcionar os telecomandos, os portugueses gastam anualmente cerca de três a quatro milhões de pilhas, que poderão deixar de ser necessário.
Embora o telecomando protótipo esteja a ser testado num televisor, a ideia é que esta tecnologia possa ser aplicada aos comandos de aparelhagens de som, de leitores de DVD, de boxes de televisão ou até mesmo de equipamentos de ar condicionado e de portas de garagens, permitindo funcionar eternamente sem necessitar de pilhas.
Os investigadores realçam que este projeto pode, assim, provocar uma «verdadeira revolução ecológica», tendo em conta que as pilhas são «altamente poluentes» em final de vida útil.
Constituído apenas por uma placa de circuitos e, para já, por quatro botões que permitem mudar de canal e regular o volume, o segredo do telecomando da UA está numa antena que tem a capacidade de converter em energia elétrica as ondas de rádio emitidas por um leitor de radiofrequências previamente instalado no televisor.
A energia captada é usada para alimentar a eletrónica do telecomando e para comunicar com o televisor.
Em testes laboratoriais, o IT tem ainda uma antena que não se limita a recolher sinais de rádio, reconvertendo-os em energia elétrica que pode ser usada imediatamente ou armazenada para uso posterior.
A antena, que na aparência não é muito diferente das que são normalmente utilizadas para captar sinais de TV, quando colocada nas proximidades de um retransmissor de rádio, consegue converter o sinal eletromagnético numa corrente elétrica contínua capaz de ligar duas lâmpadas LED (Light Emitting Diode, que significa diodo emissor de luz).
Num futuro próximo os investigadores do IT pretendem que a energia reconvertida a partir das ondas de rádio possa alimentar sensores de baixa potência com consumos reduzidos ou esporádicos."

Esta notícia foi publicada no jornal Sol a 13 de novembro de 2012